Por Raiana Albuquerque/Portal AZ
Prefeituras de todo o Piauí estão com suas portas fechadas nesta quinta-feira (27). Os gestores, juntamente com seus secretários, se reuniram na Assembléia Legislativa, onde se debateram e entregaram documentos aos deputados. Em seguida, seguiram para o Palácio de Karnak, para uma reunião com o governador Wellington Dias. Dos 224 prefeitos piauienses, 168 confirmaram presença na manifestação.
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“A gente vem sofrendo um arrocho há muito tempo, e as despesas só aumentam. Se nossa situação antes era de sufoco, hoje ela é de estrangulamento. O objetivo desse ato é expor nossa situação ao poder público e à sociedade. Esperamos que os deputados busquem soluções junto ao Governo do Estado”, afirmou o presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), Arinaldo Leal.
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O presidente da Assembléia, Themístocles Filho participou da reunião e falou da importância de unir forças para conquistar melhorias para cada município. “Infelizmente a situação do Piauí não é boa, principalmente a questão da saúde e da falta de água, mas no meu entender, só quem pode resolver esse problema é o governo federal. Aqui nós vamos dar total apoio aos prefeitos. A sociedade precisa saber que são as prefeituras que estão pagando por serviços que são de obrigação do governo federal”, afirmou Themístocles.
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Saúde, transporte e merenda escolar, falta de água, energia, obras e pagamentos atrasados são os principais problemas destacados pelos prefeitos durante a reunião. Além disso, os prefeitos cobram pelo cumprimento da Emenda Constitucional 84/2014, que determina o aumento de 1% no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
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“Muitas vezes temos que prestar serviços que não é nossa obrigação, sendo que nós não temos condição de prestar nem os serviços que é de nossa obrigação. Na maioria dos municípios, nós temos que pagar a realização de cirurgias, que é obrigação do SUS através dos estados, então nós queremos que o Governo do Estado tome as providências. Queremos nos somar à Assembléia e ao Governo do Estado pra buscar soluções para essa crise”, disse Arinaldo.
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A presidente do Conselho Estadual de Secretarias municipais de Saúde do Piauí (Cosems-PI), Leopoldina Cipriano, falou do sub-financiamento que a saúde vem sofrendo em todo o Brasil, e afirmou que essa é a pasta mais prejudicada.
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“Os repasses estão com repasses atrasados, tanto do governo federal, quanto do estadual. Nossos hospitais de pequeno porte também estão com repasses atrasados, e metade do repasse do décimo terceiro dos funcionários dos hospitais também está atrasado. Além desses atrasos, temos atrasos nas obras que estão sendo construídas nos municípios. Faltam medicamentos, profissionais e cada dia menos. Nos últimos anos, o município tem assumido o papel de gerir a saúde sozinho, a gente gasta em média 15% dos recursos que entram na prefeitura, e não é suficiente. E há um sub-financiamento por parte do governo federal e estadual que não aumentam os valores de repasse e nem passam de forma contínua esses valores”, afirmou a presidente.
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