
Conversando com um novo convertido, no objetivo de avaliar seu progresso espiritual, em um tom de desânimo afirmou: “Tenho dois filhos, um especial, e outro que trabalha no comércio. Este está enfrentando um problema sério. Ele trabalha em uma loja de um shopping. Tirava três mil reais de comissão, hoje não consegue além de 800 reais”. E foi me informando coisas das quais eu não sabia. Em São Paulo, há uma região que ficava lotada de compradores, principalmente nos feriados prolongados. Hoje, há lojas fechadas. Contive minha desagradável descoberta.
No retorno à residência, refleti. Como as Igrejas Batistas vão enfrentar essa crise? Imediatamente fiz outra pergunta: Como agiriam as Igrejas do Novo Testamento?
Vamos a outra pergunta: Qual igreja já constituiu um colegiado para acompanhar as famílias em dificuldades? Será que não chegará a hora de acompanhar as famílias em suas dificuldades visando comunicar-lhes amor quando as coisas ficarem irremediáveis? Por acaso não compartilhamos com amigos e irmãos em Cristo os dias especiais de nossas vidas, então, por que não compartilharmos dificuldades? Repartir sobras a maioria dos ímpios também repartem!
Outra pergunta: O que acontecerá se o esperado espírito de piedade não aflorar em nosso meio? Duas respostas: O mundo que nos rodeia nos condenará. O mundo dos dias apostólicos opinaram assim: “Vejam como se amam!”. Será triste ouvir não cristãos afirmarem: “Eles são piores do que nós”.
Conclusão: Não existe nada neste mundo que aconteça sem um propósito de Deus. Esse propósito é a manifestação da Glória de Deus. Eles quer que seu Reino se manifeste na terra. Jesus nos ensinou a pedir: “Venha a nós o teu Reino”. É isso que ele deseja para este mundo, antes da vinda definitiva de seu Reino.
Que os nossos olhos possam ver muito, muito além dos acontecimentos presentes. Por mais difíceis que sejam os nossos dias, Deus quer agir neles, através de nossas vidas e atitudes.
Manoel de Jesus The
Colaborador de OJB