Nos espaços das campanhas eleitorais desprezar os formadores de opinião (professores, jornalistas, profissionais liberais, lideranças comunitárias) e políticos com forte ascendência nos espaços urbanos em detrimento da tradicional estratégia de privilegiar apenas quem, em tese, manipula votos que não é o seu, parece um erro de logística política imperdoável em tempo de pesquisas, mídias sociais e outros mecanismos mais rentáveis para este contexto tão complexo, hoje.
O papel da mídia no espaço eleitoral
Elevar apenas a importância dos cabos eleitorais no contexto das eleições para qualquer ente federado(União, Estado e Município) é continuar com a velha tática arriscada de se acreditar que este processo é seguro para quem o patrocina. E é um ledo engano desprestigiar a mídia e os profissionais que nela está inserido para focar em quem tem um voto vulnerável e volátil a todo instante. Nos manuais de marketing eleitoral já não se admite mais investir apenas em quem pensa ter o voto do eleitor e não tem.
O papel da mídia no espaço eleitoral traduz certeza de voto pela persuasão clara da veiculação das propostas e pela manipulação da imagem positiva do político na direção do eleitor a cada dia mais desconfiado. É aqui que qualquer página de mídia impressa ou/e eletrônica tem mais credibilidade de que qualquer cabo eleitoral de liderança sempre duvidosa. Um bloque, por exemplo, por mais simples que seja na sua extensão, tem mais valor diante do eleitorado do que qualquer postura eleitoral de voto escorregadio, reafirma-se.
O papel dos políticos com forte ascendência nos espaços urbanos nas campanhas eleitorais
Entende-se, ainda, que não é a mídia que vai para o embate político eleitoral direto, mas é o próprio político que vive este espaço, contudo este não pode errar nas suas estratégias e táticas de busca pelo poder, focando a sua importância apenas em lideranças de votos duvidosos no contexto rural das cidades esquecendo daquele que se fez eleito nos espaços urbanos, também.
Há um papel muito claro da mídia social na campanha eleitoral de convencimento, da mesma forma que os agentes formadores de opinião, bem como, dos políticos de ascendência nos espaços urbanos, ex-prefeitos, ex-vereadores, vereadores, secretários municipais e assessores que qualificam o voto no embate eleitoral e que transformam opiniões abalizadas em sucesso e eficácia nos pleitos para quem pretende chegar ao poder, e isso não gera dúvida.