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A diferença é o povão

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Fernando Brito/Tijolaço

Está chegando a hora da primeira decisão, essencial para que se possa chegar em condições de vencer a segunda, aquela que resolverá se o Brasil será – com todos os defeitos imensos que tem o que resta dela – uma democracia ou deslizará para o fascismo, para o império dos esquadrões da morte, das milícias, da polícia e para a redução do povo trabalhador a uma escravização pela sobrevivência, sem direitos ou esperança, incapaz até de resistir à venda, por migalhas, de tudo quanto ainda é patrimônio da Nação.

É isso, e não menos, o que se desenha ameaçadoramente e que nos deve advertir.

Ninguém pense que os grupos fanatizados que, já agora, promovem espetáculos de barbárie e selvageria vão se manter nos cercadinhos das redes sociais e do whattsapp. Vão tomar as instituições policiais, as militares, sem que os seus integrantes que ainda queiram resistir tenham como fazê-lo. Daí para a formação de grupos de milicianos – não faltam embriões – é menos que um passo.

Mesmo que na cúpula haja alguma resistência, a quebra da institucionalidade nos fará viver tempos piores dos que o de 1964, quando o regime autoritário foi implantado a partir da cúpula das instituições armadas (e até contra parte de suas bases) e não havia um movimento como este, de microcéfalos sarados e de insanos querendo poder disparar contra todos os que achem “suspeitos”, “viados”, “drogados”, “feias”, “porcas” ou “comunistas” e uma sucessão de estigmas que, como a estupidez, é infinita e renovável.

Repito: é isso, e não menos, que virá se fraquejarmos.

De novo, explico a razão de, desde sempre, este blog ter assumido uma posição favorável à candidatura que representasse o ex-presidente Lula, que é agora encarnada por Fernando Haddad.

Não é e nunca foi petismo, e não preciso mais que minha trajetória pessoal para prová-lo, embora este tipo de “prova” ideológica, em si, já seja uma concessão ao preconceito e à estupidez. De qualquer forma, uso como atestado de que não estou, hora alguma, preocupado com “hegemonia petista” ou vantagens partidárias.

Mas estou, todo o tempo, preocupado com o significado que a disputa política toma para a população.

É a consciência que nutro, desde rapazote, de que não se faz transformações sociais sem povo, a partir de um grupo de puros e ‘iluminados’. Muito menos se defenderá a democracia pelos ‘doutos’, porque um regime de castas não a sustenta, pela iniquidade que exige.

E para o povo brasileiro, há mais de dez anos, é Lula quem personifica seus anseios e seus direitos.

Não compreendo que haja uma cegueira ao fato de que, com Lula candidato, este avanço do fascismo seria muito menor ou, talvez, existisse de forma apenas marginal. A direita, os dominadores do povo brasileiro e artífices do golpe jamais deixaram de ver esta verdade, tanto que tudo fizeram para persegui-lo, desmoralizá-lo, condená-lo, prendê-lo e, ainda agora, mantê-lo incomunicável com a população.

E fizeram algo, que alguns de mente fraca, na esquerda, agora adotam como “razão”: ou Lula cede e se retira ou “puxará cadeia pelo resto da vida”. Lula, que individualmente seria o mais prejudicado com isso, não cedeu porque sabia que isso seria entregar-lhes o país.

O que apontaram como “egoísmo” é, de fato, heroísmo e martírio.

Não pretendo “virar votos” e considero Ciro Gomes um homem digno, com todo o direito de candidatar-se. Também não o considero, mesmo com sua longa história de individualismo, que o fez transitar por sete partidos diferentes, um homem que coloque suas ambições acima de tudo.

Mas seria cúmplice se silenciasse diante do uso de seu nome para atacar e desqualificar, com os argumentos que a mídia e o Judiciário querem fazer de “senso comum”, aquela que será, a arma que teremos para enfrentar a ascensão fascista.

Há, na lei, a figura da tergiversação, que consiste em que alguém defenda na mesma causa, partes contrárias.

Haverá dois lados, e todos terão de escolher aquele em que ficará.

Carreata e comício encerram campanha de Daniella Tema em Tuntum

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Daniella Tema(DEM) na Vila Luizão em Tuntum encerra campanha para deputada estadual/2018
Com a presença de várias lideranças políticas da região central do Maranhão e de Tuntum a candidata a deputada estadual Daniella Tema(DEM) encerrou sua campanha eleitoral/2018 com uma carreata que percorreu a Avenida Joaci Pinheiro, Rua São Raimundo e Vila Luizão onde realizou comício para simpatizantes de sua candidatura de várias cidades  e povoados do município.
Sempre acompanhada do esposo, líder político e Prefeito de Tuntum, Dr. Tema, a candidata Daniella Tema(DEM) conduziu a carreata pela ruas da cidade nos passos de  alegria dos simpatizantes de sua candidatura e por vários carros de som que tocavam músicas da campanha durante o trajeto.
O comício da Vila Luizão da candidata Daniella Tema(DEM) reuniu aproximadamente 3.000 (três mil) simpatizantes que ao toque das chamadas dos locutores  e das falas dos políticos regionais e locais acabaram injetando um tom de vitória da candidata demista no próximo domingo.

HADDAD CRESCE MAIS DE 15 PONTOS PERCENTUAIS NO PIAUÍ

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Ricardo Stuckert
Piauí Hoje - A nova pesquisa do Instituto Opinar/TV Cidade Verde apontou um crescimento de mais de 15 pontos percentuais nas intenções de voto do candidato à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), que alcança 56,93% agora em outubro, a três dias das eleições. Haddad tinha 41,87% na pesquisa anterior, divulgada no dia 18 de setembro passado.

O Instituto Opinar entrevistou 1.082 eleitores em 59 cidades, entre os dias 1º a 3 de outubro. A margem de erro é de 2,97% para mais ou para menos. Os número foram divulgados nesta quinta-feira (4), no Jornal do Piauí. A pesquisa foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número PI-07441/2018 (governador, senador, deputado estadual e federal) e BR-02691/2018 (presidente).

Jair Bolsonaro (PSL) saiu de 13,96% para 14,70%; Ciro Gomes (PDT) subiu de 9,80% para 13,59%; Geraldo Alckmin (PSDB) para nos 2,59% das intenções de voto; Marina Silva (Rede) tinha 2,40% e subiu para 4,71%

ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES DA USP SE LEVANTA CONTRA O FASCISMO DE BOLSONARO

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247 - Às vésperas da realização do primeiro turno, a associação de docentes da USP divulgou uma carta em que manifesta seu repúdio à candidatura extremista de Jair Bolsonaro (PSL). A Adusp afirma: "não podemos calar diante da candidatura do PSL, de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão, defensores abertos da herança política do regime militar, da mitigação do que ainda nos resta de direitos trabalhistas e do armamento generalizado em um dos países com mais altas taxas de homicídios".

Leia a integra do comunicado da Adusp


Caras e caros colegas, 

A Associação dos Docentes da USP, ADUSP, fundada em outubro de 1976, ainda no período da ditadura militar instaurada em 1964, tem suas origens e sua atuação fortemente relacionadas à defesa intransigente das liberdades democráticas e do estado de direito.

As diretorias da Adusp têm mantido, ao longo da sua história, a escolha por não se manifestar sobre candidaturas nos processos eleitorais, no sentido de garantir a necessária autonomia e independência da entidade em relação a partidos políticos e governos.

Nesse pleito, diante de uma candidatura que se coloca em flagrante antagonismo aos princípios democráticos basilares e que tem encontrado eco em parcelas do eleitorado, a diretoria da Adusp entendeu que não poderia deixar de se posicionar.

Não podemos calar diante da candidatura do PSL, de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão, defensores abertos da herança política do regime militar, da mitigação do que ainda nos resta de direitos trabalhistas e do armamento generalizado em um dos países com mais altas taxas de homicídios.

Não se pode silenciar diante de uma candidatura que visa banalizar o arbítrio do estado, a tortura, a homofobia, a misoginia, o racismo e a violência.

Não podemos compactuar com a regressão, do que com muita luta se conseguiu avançar nesse país em relação às liberdades democráticas, aos direitos humanos e de cidadania, ainda mais quando temos ciência do quão distantes ainda estamos de conquistar um patamar condigno com uma sociedade mais justa, mais tolerante e includente.

Causam surpresa as alegações que procuram justificar o voto nesse tipo de candidatura apenas com base na rejeição a outras ou ao atual sistema político, independentemente da necessidade de transformá-lo. Para cidadãos que, como nós, docentes universitários, têm acesso a informação qualificada e podem realizar apreciações ponderadas e críticas, isso não pode ser pretexto para observar passivamente que o país seja levado a tamanho retrocesso.

Queremos nos somar a tantos que mantém o compromisso de lutar para que nossa sociedade supere as barreiras que nos tem impedido de caminhar para melhores patamares de desenvolvimento e justiça social.

A diretoria da Adusp junta-se, portanto, a tantas outras vozes que ecoam "Ele Não"!

Haddad afirmou que vai governar com o povo e fez questão de se lembrar da aprovação de Lula no fim de seu mandato: 86% de amigos e amigas(clique e assista)

O VOTO EM BOLSONARO NÃO TEM NADA DE CRISTÃO, AFIRMA PASTOR

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247 - O cientista social Fábio Bezerril Cardoso, pastor e cofundador da CCPV - Comunidade Cristã Palavra e Vida. Região da Penha, zona leste de São Paulo, afirma estar preocupado com o voto evangélico no presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

"Voto no Bolsonaro, de cristão não tem nada. Você que vota em Bolsonaro e crê que ele está alinhado com os preceitos cristãos, eu digo a você: em nada o Bolsonaro nos representa", diz o pastor em vídeo.

"Eu pastorei em lugares que muitos pastores jamais pisarão. E eles apoiam (Bolsonaro) porque não precisam de 13° para viver, de direitos trabalhistas para garantir que o patrão não vai explorar. Eles vivem de dízimos e ofertas. Vivem explorando o povo e apoiam quem vai explorar o povo. Por isso eu não voto em Bolsonaro", acrescenta.

LULA PEDE DE ANIVERSÁRIO O VOTO EM HADDAD

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247 - O ex-presidente Lula divulgou, da prisão onde se encontra em Curitiba, mais um bilhete, desta vez direcionado aos eleitores que irão às urnas no domingo 7: um voto no candidato Fernando Haddad para a presidência como presente de aniversário. Lula completa 73 anos no dia 6 de outubro, véspera do pleito.

"Dia 6 de outubro é o meu aniversário oficial. Espero ganhar de presente no dia 07 de Outubro o voto do povo brasileiro no Haddad para Presidente", diz Lula na mensagem. Confira abaixo a imagem do bilhete escrito pelo petista:

Dutra sobre Bolsonaro: “Diga não à Besta-Fera!”

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Em um lúcido artigo publicado nas redes sociais, o prefeito de Paço do Lumiar, Domingos Dutra (PCdoB), se manifestou sobre a possibilidade de Jair Bolsonaro (PSL) chegar à presidência da República. Leia:

“Quem votar na besta-fera, por ela será devorado

Por Domingos Dutra - ex-deputado federal do Maranhão

Para minha infelicidade convivi por dez anos com o Deputado Bolsonaro na Câmara Federal. Posso afirmar com conhecimento de causa que este cidadão não tem condições morais, políticas e intelectuais para governar o Brasil.

Bolsonaro não conhece o Brasil. Não sabe nada sobre a nossa diversidade regional, cultural, econômica e política. Este senhor não tem partido, não tem grupo político, não entende nada de economia, meio ambiente, cultura, educação, segurança pública, mobilidade urbana, políticas públicas.

Bolsonaro é a favor da ditadura, da tortura, da pena de morte é contra a democracia. É um boçal.

Bolsonaro é contra as mulheres. Para ele, mulher só serve para lavar roupa, fazer comida, criar filhos e apanhar do companheiro. Este cidadão é contra índios. É contra os negros e quilombolas. É contra os trabalhadores e trabalhadoras rurais. É contra as comunidades LGBT.

Bolsonaro é contra os sem teto. É contra os pobres.

Bolsonaro é o candidatos dos mais ricos; dos latifundiários, dos banqueiros; do agronegócio; dos que praticam o trabalho escravo. Bolsonaro quer acabar com o décimo terceiro salário e até com as férias para os trabalhadores.

Bolsonaro quer vender o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, a Petrobras, o setor elétrico, a Amazônia. Quer liquidar a nossa cidadania. A minha posição contra Bolsonaro não é apenas ideológica: é pela absoluta incapacidade dele governar um País neste momento complexo e difícil, que exige um presidente que tenha um partido forte; que tenha capacidade de diálogo com as outras forças políticas; com os movimentos sociais, com a academia, com todas as denominações religiosas e demais forças vivas da Nação.

A Suécia, a Espanha, a França, a Itália, a Inglaterra são dirigidos por governos de direita, porém seu dirigentes têm miolos na cabeça. Bolsonaro, ao contrário, tem na cabeça o que os camarões têm na mente.

Convém registrar: a) Collor a exemplo de Bolsonaro foi eleito por um minúsculo partido e foi cassado; b) o vice de Bolsonaro é um General e mesmo ambos estando na reserva, um General jamais vai obedecer a ordens de um capitão. Assim será um governo em conflito permanente entre o eventual presidente e o vice. Aliás, a brigas já começaram.

Sou contra Bolsonaro por que o conheço e sei da sua postura fascista; discriminadora; ditatorial. Ele é uma besta fera. Quem votar neste senhor será por ele devorado e estará contribuindo para aprofundar a crise política e econômica, bem como colocando a nossa frágil democracia em risco.

Há ainda tempo de quem simpatiza com este cidadão dar meia volta e optar por escolhas melhores como Haddad, Ciro, Marina, Alckmin.

Diga não à Besta-Fera!”

No Marrapá

A imagem do Sábado

LULA: NÃO DEIXE DE VOTAR, O BRASIL PRECISA DE VOCÊ

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Ricardo Stuckert
247 - Em um vídeo divulgado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) neste sábado (6), o ex-presidente Lula manda uma mensagem ao povo brasileiro, expondo a importância da participação civil no pleito eleitoral. "não deixe de votar, o Brasil precisa de você". 

Lula afirma que é muito importante neste momento defender o legado do PT, salientando que "foi o partido que mais fez política social neste País". 

"Nunca esse País precisou tanto de você, está na hora de levantar a cabeça", conclama Lula. 

CLIQUE NO VÍDEO

A mentira é o elo entre Edir Macedo, Malafaia e Bolsonaro, dizem evangélicos

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Bolsonaro com Malafaya e Edir Macedo
Para o pastor Ariovaldo Ramos, a Bíblia chama isso de ‘filhos de Belial’: 'Gente que lança mão da desfaçatez e da hipocrisia para desviar os fiéis da vontade de Deus'
São Paulo– Depois de ter se recusado participar do debate entre os presidenciáveis promovido pela Rede Globo, na noite desta quinta-feria (4), o candidato Jair Bolsonaro (PSL) recebeu privilegiado palanque eleitoral na emissora concorrente, a Rede Record. De propriedade do bispo evangélico Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, que nos últimos dias manifestou-se favorável à candidatura do militar extremista, a emissora realizou uma cordeira entrevista de 30 minutos exibida na hora do debate.

A conversa conduzida pelo jornalista Eduardo Ribeiro teve a presença do vice-presidente de jornalismo da Record, Douglas Tavolaro, e selou de vez a aliança Edir Macedo e Bolsonaro. Com mais de 40% de intenções de voto entre evangélicos, o presidenciável também realizou uma transmissão ontem na companhia o pastor Silas Malafaia. Foi um dia especialmente agitado para quem, segundo seus médicos, convalescia.

Um dos coordenadores da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, o pastor Ariovaldo Ramos, considera a campanha promovida pelos midiáticos pastores “uma distorção, um desrespeito a liberdade de consciência do fiel. Um desrespeito aos limites da autoridade espiritual”.

Ariovaldo explica que é papel da autoridade espiritual fomentar a liberdade de consciência, expressão e decisão. “O que esses irmãos estão fazendo não está condizente com o papel do sacerdote e conselheiro espiritual. Usar o poder mais intenso que existe, que é o poder da fé, para chantagear ou manipular é escabroso”, condenou.

O líder religioso lamentou também o uso de mentiras, especialmente espalhadas por alguns setores evangélicos. Recentemente, o pastor Silas Malafaia espalhou fake news dizendo que o ataque sofrido por Bolsonaro, em Juiz de Fora, foi obra de um “militante do PT” que “assessora a campanha de Dilma ao senado”. Questionado, usou do seu costumeiro cinismo para dizer que "assessora" era uma palavra "dúbia" e não significava que ele teria afirmado que o homem fosse funcionário ou recebesse algum tipo de salário.

“Estamos assistindo evangélicos envolvidos nisso. Isso é assustador porque uma das advertências que as Escrituras fazem é a de que a mentira é filha do diabo. Portanto, servir a mentira ou lançar mão da mentira é fazer um pacto com o diabo. É servir ao diabo. É ser um anticristo. É colocar-se contra Deus e contra tudo o que nossa fé proclama”, ressalta Ariovaldo.

Para ele, a promoção deliberada da mentira é lamentável. “Nós estamos diante do que Bíblia chama de ‘filhos de Belial’. De gente que lança mão da mentira, da desfaçatez e da hipocrisia para desviar os fiéis da vontade de Deus”.

O que aconteceu com os evangélicos?

O ativista comunitário Francisco Silva (o nome é fictício porque o entrevistado tem sido alvo de ameaças), lembra de como a fé evangélica o fisgou. “Foi uma experiência de alumbramento diante do amor de Cristo. Nunca havia sentido nada parecido, nunca havia experimentado algo tão real, tão próximo e arrebatador”. Passou os últimos 13 anos numa relação religiosa intensa. Dirigiu o grupo de ação social de sua igreja, tornou-se obreiro voluntário e liderança entre os jovens.

Via as mensagens sobre redenção, canções que tratavam sobre comunhão e amizade, o bem querer, a esperança de que a “cana quebrada ou o pavio que fumega” como combustíveis para sua militância no movimento estudantil e no apoio a pautas progressistas e humanitárias.

Mas o que era exemplo claro de compromisso social e fidelidade aos preceitos cristãos tornou-se motivo para perseguições e ameaças dentro de sua própria comunidade de fé. Bastou se opor ao discurso de ódio do candidato Jair Bolsonaro para ser ofendido por bolsonaristas de alcunhas nada elogiosas como "comunista de merda", "lixo dos infernos", "servo do diabo", "vagabundo”, "terrorista criminoso", "militantezinho extremista", além de passar a ser monitorado virtualmente.

A gota d’água foi quando apoiou um ato contra as reformas trabalhistas realizadas pelo governo Temer. “Num grupo de WhatsApp dos obreiros da igreja, um irmão, policial militar, ironizou o movimento. Dizia que as atividades girariam entre ‘comer pão com mortadela e apanhar da polícia’".

Francisco reagiu e pediu que fosse respeitado o direito à manifestação. O homem aumentou o tom das ofensas e passou a postar xingamentos e ameaças. “Ele escreveu que lamentava não estar com o fuzil dele nas mãos naquele momento para me dar ‘um tiro nos miolos para ver se aprende alguma coisa’".

A ameaça vinda do obreiro e militar o deixou perplexo. A liderança não repudiou a violência. Francisco e sua família deixarem a comunidade onde começou seus passos na fé evangélica. “Foi muito triste. Alguns amigos saíram em solidariedade ao que ocorreu comigo e outros também indignados com os discursos de ódio que foram disseminados, com um moralismo excludente e com um tradicionalismo que colocou para fora todos os que pensam de forma diferente do que a cúpula da igreja deseja.”

Casos assim não são raros. Defender a justiça, verdade e a solidariedade, nos últimos anos, tornou-se motivo de forte perseguição dentro de boa parte de denominações evangélicas. “Os evangélicos estão trazendo à tona um ser imenso e terrível que estava sendo gestado há décadas em seu interior. Isso não acontece de uma hora para outra”, explica o professor de Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Orivaldo Lopes Junior.

Segundo ele, por volta de 1960 o protestantismo, como era chamado na época, vivia uma primavera de liberdade e de esperança. “Havia uma unidade entre as igrejas tradicionais, mas uma suspeita para com as pentecostais. As organizações de união, como a Confederação Evangélica Brasileira tinham uma atuação social intensa. Por exemplo, realizou no Recife, em 1962, a conferência Cristo e o Processo Revolucionário Brasileiro, com a participação de teólogos, pastores e intelectuais”, lembra Lopes Junior.

Tudo isso, entretanto, foi reprimido e esmagado com o golpe de 1964. “Os seres pequenos que jamais conseguiriam espaço no mundo religioso de então, aproveitaram para expelir líderes que tinham postura de unidade e diálogo com a sociedade, e ocupar seus lugares, beijando em seguida as botas dos militares. De uma hora para outra, as igrejas saíram do quintal e vieram para a sala de visitas do poder”, relata.

O "monstro" criado há cinco décadas, segundo o professor, voltou a se apresentar com os movimentos de 2013. “A carta de protesto contra o governo federal que propunha aumento de consultas populares, gravações de ameaça aos candidatos do PT, silenciamento quanto ao golpe de 2016, e agora, com plena força, apoio a um candidato que é tudo o que há de contrário aos princípios mais elementares da fé evangélica, como fidelidade, respeito à vida, tolerância e amor aos excluídos”, observa o professor.

Para ele, é como se parte da Igreja brasileira entregasse todos “seus anéis de respeito, dignidade, responsabilidade histórica e coerência” em troca de sentir que estejam salvando “o moralismo, a heteronormatividade, o neoliberalismo, o fim do Estado laico e seu crescimento desenfreado como um fim em si mesmo”, conclui ele, que também é pastor batista.

'O medo mobiliza'

Vitima também do "fogo amigo", o teólogo Caio Marçal conta ter sofrido ameaças após denunciar o chamado "voto de cajado", nome dado à prática ilegal de constrangimento, por parte dos pastores, para que seu rebanho vote em seus candidatos.

“Recentemente fui alvo de um conhecido teólogo fundamentalista dizendo que eu era defensor de bandidos e coisas do tipo”, conta ele, que é também pedagogo, mestrando em sociologia pela Universidade Federal de Minas Gerais, articulador da Rede Fale e missionário evangélico na Ocupação Rosa Leão, em Belo Horizonte, que abriga mais de mil famílias na luta por moradia digna.

Ele avalia que esse movimento seja fruto do neofundamentalismo crescente e seus discursos cheios de teses conspiratórias e de pânico moral. “O medo mobiliza as pessoas”. O neofundamentalismo e sua lógica de guerra cultural é a volta do velho fundamentalismo americano surgido nas décadas de 1960 e 1970, através de movimentos como a Maioria Moral, com o televangelista Jerry Falwell e o teólogo Francis Schaeffer.

O movimento representou a ação mais destacada da chamada nova direita religiosa e atuou na tentativa de implementar uma agenda teológica-política articulada em torno de valores religiosos e morais. Na busca de viabilizarem uma agenda político partidária, os ativistas da Maioria Moral apregoavam que a sociedade americana se encontrava sob a ameaça de ‘grandes males’, algo muito semelhante aos momentos atuais no Brasil.

“Não é à toa que o fenômeno desse pânico moral chegou em diversos outros países. Curiosamente, sempre atrelados com a direita conservadora e com o ultraliberalismo econômico”, denuncia.

Jesus socialista

Há 18 anos, quando tinha apenas 22, o escritor e professor Jefferson Ramalho era um aspirante a pastor em sua igreja. Porém, foi expulso por ter declarado que votaria num candidato de esquerda, oposto ao recomendado por sua denominação.

“O pastor me disse que, por ter optado pela esquerda, lá não teria mais espaço para mim, nem como um simples membro. Decidi estudar e saber porque a igreja odeia tanto a esquerda. Descobri que a mensagem de Jesus nada tem a ver com o que muitas igrejas pregam e ensinam hoje. A igreja prega a riqueza e a prosperidade, Jesus prega a simplicidade. A igreja prega a meritocracia, Jesus prega o compartilhamento”, enumera ele, que escreveu, em 2017, o livro Jesus, o Maior Socialista que já Existiu.

“Se os cristãos se abrissem para outros olhares e pudessem ter acesso a outras literaturas de escritores também cristãos (além da norte-americana), veriam que a mensagem de Jesus de Nazaré é plenamente compatível com as propostas socialistas de inclusão plena, igualdade econômica e social, solidariedade e, claro, de denúncia e de combate aos privilégios dos mais poderosos”, defende ele, cientista da religião e doutorando em História pela Unicamp.

Destituído da igreja

Apesar de estar há pouco mais de dois anos na Igreja Presbiteriana Independente de Cohab I, zona leste de São Paulo, o pastor Nilton Lima foi informado, em agosto, que será destituído. “Um dos fatores alegados pela liderança é de que eu seria ‘petista’, em razão de meus posicionamentos no Facebook sobre política”.

Nilton explica que jamais utilizou o púlpito para manifestar suas predileções políticas e partidárias e que seu pastorado baseia-se no “trabalho social, presença, aconselhamento, visitação permanente, treinamento e capacitação das lideranças, ensino e pregação”.

Apesar da tristeza, ele entende que o evangélico, assim como o brasileiro médio, é muito sensível ao discurso anti-esquerdista presente na política e na cultura brasileira. “Eu diria que é um anti-esquerdismo de senso comum. Não se sabe muito bem o que é comunismo, socialismo ou esquerda, e quando esses termos aparecem causam repulsa. Inclusive com a ideia de que vai haver fechamento de igrejas, pessoas forçadas a negar sua fé, perseguição religiosa etc.”

Ideia totalmente infundada, lembra o escritor e pastor Hermes Fernandes, bispo primaz das Igrejas Reina, na cidade do Rio de Janeiro. “O Brasil foi governado pelo PT por quase 14 anos consecutivos. Nesse período, as igrejas evangélicas experimentaram o maior crescimento da sua história no país, obtendo inclusive isenções fiscais. Nenhuma denominação foi perseguida ou fechada. Mesmo assim, ensinam aos crentes que um governo de esquerda vai perseguir os evangélicos”, lembra. “Um dos primeiros atos do Lula, assim que assumiu a Presidência, foi convocar pastores para uma reunião no Planalto para discutir políticas sociais. Eu fui um deles. Silas Malafaia, também. René Terra Nova, idem. Havia representantes de igrejas históricas como a Presbiteriana e a Batista.”

Mesmo não sendo eleitor do PT, o pastor não escapa da saraivada de intolerância e ódio. “Já sofri constrangimentos, ameaças e boicotes. Fui cortado de uma emissora de rádio, a mais popular do Rio de Janeiro porque eu não quis aderir à campanha para eleger o deputado ligado à emissora, que era o Eduardo Cunha (preso por corrupção).”

Em outra situação, o bispo Hermes Fernandes participou de uma entrevista, para um canal evangélico de TV, com o deputado paulista Marco Feliciano. “Eu o coloquei numa saia justa ao falar sobre o racismo. O vídeo até viralizou na internet. Isso me custou muito caro. Muitos convites deixaram de vir. Portas se fecharam. Sobretudo após lançar meu livro Intolerância Zero, onde exponho todo o preconceito pregado nos púlpitos das igrejas evangélicas.”

O bispo avalia que os candidatos descobriram que “o terror” é a melhor maneira de conseguir o voto dos crentes. E revela que ele mesmo já foi assediado por diversas vezes. “Já me fizeram ofertas de fazendas com bois, de custearem a abertura da igreja em outros estados do Brasil, com aluguel garantido. E, nessa eleição, um candidato me ofereceu um quarto de milhão de reais só para apresentá-lo e orar por ele. Eu estou cansado e enojado disso tudo.” Para ele “está na hora da Igreja acordar e voltar às raízes do Evangelho” porque, se isso não ocorrer, “nesse próximo domingo a gente pode eleger um fascista para presidente do país”.

RBA

FAKE NEWS DOS SARNEY SÃO DENUNCIADAS À POLÍCIA FEDERAL

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Advogados da coligação “Todos pelo Maranhão“ protocolaram há pouco denúncia na Polícia Federal para proibir continuidade de divulgação de Fake News pelo grupo Sarney.

Rádios e TVs ligadas ao grupo Sarney, Lobão e Murad têm se aproveitado dos últimos minutos para tentar diminuir a vantagem de Flavio Dino, que deve vencer as eleições em primeiro turno. O grupo vislumbra também a possibilidade alta de perder a hegemonia no Senado.

Com esta denúncia, a Polícia Federal deve acompanhar de perto até amanhã as atuações que tentam confundir o eleitorado maranhense.

Segundo a coordenação da Coligação, as notícias falsas são fruto do desespero da oligarquia de, mais uma vez, perder a eleição. Neste domingo, todos poderão votar livre e democraticamente.

Blog do Domingos Costa

Mensagem de final de campanha do Deputado Federal Zé Carlos da Caixa(1313)

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Chegamos na reta final de campanha, amanhã, exerceremos nas urnas, o nosso mais importante direito de cidadania, que é o direito ao voto.

Mais uma vez, pude sentir o carinho, a simpatia e a admiração daqueles que sabem que o nosso mandato é um mandato sério e de trabalho.

Agradeço todo o empenho dos que me ajudam e caminham conosco por um Maranhão e Brasil mais justos.

Agradeço aos companheiros e companheiras candidatos e candidatas a deputados estaduais que têm levado meu nome em seus discursos e seus materiais de campanha. Aos candidatos e candidatas a deputados federais quero agradecer a todos que compõe a nossa chapa e que fazem uma grande corrente a ponto de sonharmos em eleger dois deputados federais do partido e dois suplentes respectivamente. 

Agradeço também às lideranças comunitárias, sindicais e dos movimentos sociais, à militância do meu Partido, o PT, que por puro amor as causas sociais decidiram apoiar a minha candidatura à reeleição.Muito obrigado a todos e todas!

Um forte abraço e até a VITÓRIA.
Deputado Federal - Zé Carlos 1313

Article 2

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247 - Pesquisa Vox Populi/Brasil 247, a primeira financiada pelos eleitores, aponta, na véspera do primeiro turno das eleições: Bolsonaro tem 34% das intenções de voto e Haddad, 27%; em votos válidos, 40% a 31%; no segundo turno, por enquanto há projeção de empate, com ligeira vantagem numérica para Bolsonaro: 40% a 37%. Segundo Marcos Coimbra, diretor do Vox Populi, a pesquisa é um evento "histórico" pela mobilização para seu financiamento e indica: "chance de não haver segundo turno e próxima a zero".

Votos estimulados totais

Bolsonaro 34%
Haddad 27%
Ciro 11%
Alckmin 5%
Marina 2%
Amoêdo 1%
Meirelles 1%
Cabo Daciolo 1%
Álvaro Dias 1%
Boulos 1%

Votos válidos

Bolsonaro 40%
Haddad 31%
Ciro 13%
Alckmin 6%
Marina 2%
Amoêdo 2%
Meirelles 2%
Cabo Daciolo 1%
Álvaro Dias 1%
Boulos 1%

Segundo turno:

Bolsonaro 40% x Haddad 37%
Bolsonaro 38% x Ciro 36%

Segundo turno votos válidos

Bolsonaro 52% x 48% Haddad
Bolsonaro 51% x 49% Ciro

EM CARTA AO POVO BRASILEIRO, HADDAD DIZ QUE A ESPERANÇA VENCERÁ O ÓDIO

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247– "A maioria do povo brasileiro rejeita o projeto de intolerância e do fim de direitos do povo. A esperança já venceu o medo uma vez. E, agora, vencerá o ódio e a mentira", diz o candidato Fernando Haddad, que representa o projeto do ex-presidente Lula. "Eu, Manu e o presidente Lula contamos com cada um e cada uma de vocês. Tenho fé que, juntos, vamos vencer as eleições e devolver a Presidência para o povo. Acreditem quando digo que o Brasil que construímos ainda está na memória e no coração dos brasileiros e brasileiras".

Leia, abaixo, a íntegra:

Meus amigos e minhas amigas,

Antes de mais nada, quero agradecer pela coragem, a alegria e a confiança. Vocês fazem algo extraordinário: fazem com que uma grande parcela do povo me olhe com os mesmos olhos com que vocês me olham e me sinta com o coração com que Lula sente cada um de vocês. Somos irmãos e irmãs em sonhos e esperanças de um Brasil justo e soberano.

Vocês, mais do que ninguém, sabem que o nosso caminho nunca foi fácil. Condenaram e prenderam injustamente o nosso presidente Lula. Eles fazem de tudo para impedir que a nossa mensagem chegue às pessoas. A campanha deles é feita basicamente de mentiras, todas urdidas no submundo, porque eles não têm coragem de enfrentar o debate democrático que se faz à luz do dia. Eles tem a força como ideia, nós temos nossas ideias como força. Mas não se intimidem nem caiam em provocações. Não importa o que eles façam, a gente jamais vai esmorecer, porque sabemos que não estamos sozinhos. A nossa luta não é por nós mesmos, mas pelos milhões que os nossos governos resgataram da miséria, garantiram direitos, oportunidade e trataram com o respeito de cidadãos.

Esse povo, a maioria do Brasil, estará com a gente sempre que estivermos com eles. Eles são o sonho de um Brasil melhor, que Lula nos ensinou que é possível, que é o que nos dá força para lutar. Nesse momento, todo voto é importante: todo debate, toda conversa, todo compartilhamento de material de campanha e notícias boas, como também de respostas contra as mentiras. A hora é de ficar alerta. Agora é nas redes e nas ruas, para consolidar a nossa ida para o segundo turno, para lutarmos juntos, uma vez mais, pelo futuro do nosso país.

Todas as pesquisas apontam para nossa ida ao segundo turno, quando deixaremos ainda mais clara a diferença entre os projetos que estão em disputa no Brasil. A maioria do povo brasileiro rejeita o projeto de intolerância e do fim de direitos do povo. A esperança já venceu o medo uma vez. E, agora, vencerá o ódio e a mentira.

Eu, Manu e o presidente Lula contamos com cada um e cada uma de vocês. Tenho fé que, juntos, vamos vencer as eleições e devolver a Presidência para o povo. Acreditem quando digo que o Brasil que construímos ainda está na memória e no coração dos brasileiros e brasileiras.

E o Brasil do futuro, onde celebraremos como irmãos a fraternidade, a tolerância, a democracia e a paz, onde teremos a alegria e a segurança para criar nossos filhos e construir nossas famílias, com orgulho de todas as cores, religiões e diferenças que fazem desse país o melhor do mundo, está logo ali à nossa frente.

O Brasil será feliz de novo. Com a força e a coragem de vocês.

Forte abraço e até a vitória.

Fernando Haddad 13

No Maranhão Haddad bate Bolsonaro com mais de 100% dos votos

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O Instituto Econométrica entrevistou 1421 eleitores em 43 municípios entre os dias 3 e 5 de outubro.

O levantamento está registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo MA-07175/2018.

O nível de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 2,6 pontos percentuais.

Do Marrapá(com edição de título)

IMAGEM DO DOMINGO: "O Brasil feliz de novo"

'ÓDIO NÃO É SOLUÇÃO PARA NADA', DIZ LULA EM CARTA AOS BRASILEIROS

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Ricardo Stuckert/Instituto Lula
247 - O ex-presidente Lula reafirma, em mais uma carta aos brasileiros, que o momento é para o amor e não para o ódio. Ele pede o voto em Fernando Haddad (PT) e reforça que o ex-prefeito de São Paulo tem um projeto cuja elaboração passa por toda a concepção de país que permeou seus governos no passado recente. Lula diz: "Haddad tem um compromisso comigo e com o Brasil: cuidar da nossa gente como eu gostaria de estar cuidando. Governar para todos, mas principalmente para aqueles que mais precisam de apoio para melhorar de vida. Tratar o povo como solução, criando oportunidades, emprego e renda".

Lula destaca as conquistas de seu governo: "foi dessa maneira que, durante 12 anos de governos do PT, criamos 20 milhões de empregos e o valor real do salário cresceu mais de 70%. O Bolsa Família ajudou mais de 50 milhões de pessoas a ter um mínimo de dignidade. Vencemos a fome e tiramos 36 milhões da extrema pobreza".

E faz um apelo especial aos jovens que não conheceram o seu governo de perto: "os mais jovens não conheceram o Brasil de antes dos governos do PT, mas estão vendo o que aconteceu nos dois últimos anos. Um governo ilegítimo, de costas para o povo, não cria empregos, tira direitos do trabalhador, corta as verbas da saúde, da educação e da segurança pública, entrega aos estrangeiros as riquezas do país".

Leia a carta de Lula, na íntegra:

“Meus amigos e minhas amigas,

Neste domingo, 7 de outubro, eu quero pedir um voto com muito amor pelo Brasil. Quero pedir um voto para Fernando Haddad, o candidato que me representa nestas eleições e representa o projeto de país que nós construímos juntos.

Haddad tem um compromisso comigo e com o Brasil: cuidar da nossa gente como eu gostaria de estar cuidando. Governar para todos, mas principalmente para aqueles que mais precisam de apoio para melhorar de vida. Tratar o povo como solução, criando oportunidades, emprego e renda.

Foi dessa maneira que, durante 12 anos de governos do PT, criamos 20 milhões de empregos e o valor real do salário cresceu mais de 70%. O Bolsa Família ajudou mais de 50 milhões de pessoas a ter um mínimo de dignidade. Vencemos a fome e tiramos 36 milhões da extrema pobreza.

Levamos a luz para quem vivia na escuridão e água para quem sofria com a seca. Abrimos as portas da universidade para milhões de filhos de trabalhadores, com o Prouni, o Fies sem fiador e semeando novas universidades pelo interior do país.

Foi um tempo novo para as mulheres, os negros, os indígenas, os mais pobres, os que sempre foram discriminados e esquecidos pelos governos ao longo da história.

Os mais jovens não conheceram o Brasil de antes dos governos do PT, mas estão vendo o que aconteceu nos dois últimos anos. Um governo ilegítimo, de costas para o povo, não cria empregos, tira direitos do trabalhador, corta as verbas da saúde, da educação e da segurança pública, entrega aos estrangeiros as riquezas do país.

Isso precisa mudar, para acabar com o sofrimento do povo. Eu sei que o sofrimento leva ao desespero, mas peço que tenham esperança, que confiem na democracia, pois esse é o caminho para o país voltar a viver em paz. O ódio não resolve a violência, não é solução para nada. Vamos votar com amor.

Neste domingo, vote em Fernando Haddad, para o Brasil ser feliz de novo.

Deus abençoe o Brasil. Um grande abraço do

Luiz Inácio Lula da Silva

ELEITORES DE BOLSONARO USAM ARMAS PARA VOTAR; ASSISTA VÍDEO

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Portal Forum - Eleitores de Jair Bolsonaro (PSL) estão levando para a cabine de votação armas de fogo. Além disso, ainda fotografam e gravam vídeos dos revólveres. Ou seja, tudo que a justiça eleitoral não permite, caracterizando crime eleitoral. Essas imagens estão viralizando nos grupos de apoiadores do candidato militar. Assista o vídeo de um deles abaixo.

Uma das imagens mostra um revólver em cima da urna eletrônica. O local é a Escola Estadual Professor Mauricio Brum, que fica em São João do Meriti, no Rio de Janeiro. No vídeo, um homem vota teclando os números de Bolsonaro com o cano da arma.

Crime incentivado

A atitude de fotografar e filmar a cabine de votação, e ainda com armas, foi uma resposta dos apoiadores de Bolsonaro a um apelo de seu filho, Eduardo Bolsonaro, candidato a deputado federal pelo PSL. Ele pediu, em suas redes sociais, para que os eleitores do pai gravem e filmem ao vivo seus locais de votação, o que é crime eleitoral.

A Lei Eleitoral 4737/65 proíbe que se tire qualquer tipo de foto ou grave vídeos durante a votação, incluindo fotos da urna e selfies na cabine.

FLÁVIO DINO IMPÕE DERROTA HUMILHANTE A ROSEANA SARNEY E ELEGE OS DOIS SENADORES

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O governador Flávio Dino (PCdoB), com quase 85% das urnas apuradas, conforme haviam constatados todos os institutos de pesquisas ao longo da campanha, impôs derrota humilhante à representante da oligarquia, ex-governadora Roseana Sarney, elegeu os dois senadores, enterrando de vez o grupo político que ao longo de cinquenta anos, levou o Maranhão a ocupar o primeiro lugar entre os Estados mais pobre da Federação. Faltando cerca de 15% das urnas, Dino lidera com 59% dos votos válidos.

O Dia 7 de outubro de 2018, portanto, ficará marcado na história como a data em que o eleitor maranhense foi às urnas colocar a última pá de cal na cova da oligarquia criada pelo ex-senador José Sarney, que estava em estado terminal desde 2014 quando Flávio Dino, após uma campanha empolgante, derrotou o candidato Edinho Lobão (MDB) e encerrou o ciclo de dominação do grupo comandado pelas famílias Sarney/Lobão/Murad.

As urnas começaram cantar cedo em favor de Flávio Dino, confirmando o que já era esperado pelos institutos que mediram a tendência do eleitorado. Desde o início da leitura dos sufrágios, Dino tomou a dianteira e assim se manteve até o final da apuração, para alegria dos correligionários que explodiam em comemoração a cada vez que o TRE-MA atualizava a contagem dos votos com o governador sempre acima dos 60%.

Com mais essa derrota, o grupo, na avaliação de vários políticos que serviram a família do ex-presidente José Sarney ao longo do tempo em que esteve no poder, deixará de existir, devendo nascer um novo grupamento político. Já a ex-governadora Roseana deverá se aposentar definitivamente da política, enquanto o velho oligarca poderá seguir o mesmo caminho.

O governador teve uma vitória completa, pois além de se reeleger com ampla vantagem sobre os adversários, elegeu os dois senadores e as maiores bancadas na Câmara Federal e Assembleia Legislativa do Maranhão, se consolidando como a maior liderança política do Estado na atualidade. Já o senador Roberto Rocha que tentou confrontar o seu criador sai desta eleição transformado em anão político.

Rocha decepcionou, levou um “banho” até da ex-prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge, que pegou carona na campanha do presidenciável Jair Bolsonaro e teve uma performance surpreendente ao conseguir percentual muito superior a que lhe atribuíam as pesquisas, o que lhe credencia a vislumbrar uma nova candidatura ao governo em 2022, diferente do tucano que sai desmoralizado do pleito.

Blog do Jorge Vieira
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